Os espaços florestais

Duração: 2 sessões de 1,5 horas cada

Data de início: 20 de novembro de 2025

Horário e calendário: 20 e 27 de novembro de 2025, das 18h00 às 19h30

Local: a definir

Limite de inscrições: 30 pessoas

A inscrição pode ser feita até 11 de novembro no formulário ao fundo desta página.

O curso

A floresta nacional ocupa 3.223.000ha, isto é 36,2% do território. Num conceito mais vasto de espaços florestais totaliza 6,2 milhões de hectares, 69,4% do território, incluindo matos e terrenos improdutivos.
Produzindo múltiplos produtos e serviços, os espaços florestais são vistos, apreciados, de diferentes maneiras consoante quem os observa e como os observa.
Este curso pretende tratar os diversos aspetos da floresta portuguesa, desde a sua composição, se temos uma floresta natural ou plantada, a relação entre os espaços florestais e as pessoas, os fogos e outras ameaças.
As árvores no meio urbano, os baldios e as Áreas Protegidas serão também outros assuntos a abordar neste curso.

Programa
Primeira lição:
O homem e os espaços florestais – incluindo a sua composição e origem, a escolha das espécies florestais e que florestas queremos ou podemos ter.
Os fogos rurais – a origem das ignições, o que arde e como arde, prevenção ou combate, os meios e responsabilidade de combate e soluções.

Segunda lição:
As árvores no meio urbano – vantagens das árvores nas cidades, o abate e as podas radicais.
Os Baldios e as Áreas Protegidas – o que são e como são geridos. A relação com as populações.

Docente: Vasco Paiva

Licenciado em Engenharia Florestal na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) em 1994 e Mestrado de Recursos Florestais (UTAD) em 1997.
Grau de Especialista em Silvicultura, em 2023, pelo Escola Superior Agrária/Instituto Politécnico de Coimbra.
Foi técnico de análise de projectos no Instituto de Financiamento de Agricultura e Pescas (IFADAP), entre 1994 e 1999.
Especialista na produção de plantas em viveiro, sendo director de viveiros, de 1999 a 2020, em Portugal e em Moçambique, onde também dirigiu algumas acções de formação para técnicos. Posteriormente, consultor internacional nomeadamente na Etiópia e em Angola.
Por diversas vezes foi Professor Assistente na Escola Superior Agrária/Instituto Politécnico de Coimbra.
Acompanha as lutas dos povos dos baldios (áreas comunitárias) desde 1972.
Participou em projectos internacionais, tais como COST Action CA19128, ” Scientific knowledge, legislation and practical experiences in defining the quality of (forest) seedlings in Europe”.
Publicou quatro obras literárias, sendo que as duas últimas abordam também as lutas dos povos dos baldios: sobre o período anterior ao 25 de Abril, O Despertar das Montanhas (2020); e sobre o período após o 25 de Abril até meados da década de 80 do séc. XX, O Desbravar dos Caminhos (2023).
Recebeu o Prémio de História Júlio Fogaça 2023, da Academia das Ciências de Lisboa, pela obra “O Desbravar dos Caminhos”.

Inscrição

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